terça-feira, 16 de abril de 2013

Senado deve votar o Estatuto da Juventude


Depois de quase dez anos no Congresso Nacional, o Estatuto da Juventude foi pautado para ser votado nesta terça-feira (16/04) no plenário do Senado. A proposta, que trata dos direitos de pessoas entre 15 e 29 anos, reúne alguns pontos considerados polêmicos, como o desconto de 50% para estudantes no valor da entrada de todos os eventos culturais e esportivos.
Pontos polêmicos:
Copas das Confederações e do Mundo - eventos da FIFA - Federação Internacional de Futebol 
Para quem defende a exclusão dos eventos da FIFA do estatuto, a nova lei não pode alterar um acordo feito entre o Brasil e a entidade que representa mais de 200 países.
- Meia-entrada - A pedido da classe artística, antes da votação, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo, apresentará uma emenda que limita a 40% o número de vagas que terão desconto nos espetáculos.
- Gratuidade no transporte - Fica garantida a ocupação de dois assentos gratuitos em ônibus interestaduais e de mais dois lugares pela metade do preço para estudantes que comprovarem renda familiar de até dois salários mínimos.
Garantias nas áreas de saúde, educação, trabalho, lazer, mobilidade e acesso à Justiça 
- Programas de expansão do ensino superior com oferta de bolsa de estudo em instituições privadas e financiamento estudantil.
- Que o ensino fundamental para jovens índios e povos de comunidades tradicionais será ministrado em língua portuguesa e nos idiomas tradicionais de cada etnia ou comunidade. 
- Caberá ao Poder Público promover programas educativos e culturais voltados para as questões da juventude em emissoras de rádio e televisão e nos demais meios de comunicação de massa.
Para a secretária nacional da Juventude, Severine Macedo, o texto é uma declaração aos direitos desse grupo. “O estatuto adquire muita força e importância porque ele ajuda a instituir essa politica de maneira permanente: aponta a criação de um Sistema Nacional de Juventude para definir melhor a atribuição dos entes federados, a forma de financiamento da politica e a importância da criação dos conselhos da Juventude”, destacou.
Como sofreu modificações, se for aprovada pelos senadores, a proposta precisa voltar à Câmara dos Deputados.

Jovem rico erra. “Menor” pobre comete crime

Um belo artigo de , que você poderá ler na íntegra no link http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2011/12/04/jovem-rico-erra-menor-pobre-comete-crime/, que nos ajuda a pensar no tipo de sociedade que estamos construindo no nosso dia a dia. É a chamada co-responsabilidade que todos devemos assumir na sua integralidade. Todos somos, em alguma medida, responsáveis pelo que está posto. 


Jovem rico erra. “Menor” pobre comete crime 

Os repetidos casos de violência gerados por jovens da classe média alta brasileira e a forma aviltante com a qual têm sido tratados adolescentes pobres no processo de ocupação policial de comunidades no Rio de Janeiro me deixam duplamente incomodado. Primeiro, é claro, pelo fato em si. Segundo, pela forma como a sociedade se comporta diante disso.
Sabemos que é mais fácil uma pessoa que roubou um xampu, um litro de leite ou meia dúzia de coxinhas ir amargar uma temporada no xilindró – como mostram diversos casos que já trouxe aqui – do que um empresário que corrompeu ou um político que foi corrompido passarem uma temporada fora de circulação.
Não que o princípio da insignificância (que pode ser aplicado quando o caso não representa riscos à sociedade e não tenha causado lesão ou ofensa grave) não seja conhecido pelo Judiciário. Insignificante mesmo é quem não tem um bom advogado, muito menos sangue azul ou imunidade política. 


Tempos atrás, a seguinte notícia veio a público: