quinta-feira, 20 de junho de 2013

BA - Programa Trilha das Artes: um caminho possível para a Juventude Viva

Criar elementos para fortalecer o Cejuve na concepção e análise do programa a partir da participação ampliada da juventude de forma direta e indireta neste processo. Este foi o objetivo do Seminário de Avaliação do Trilha, realizado entre os dias 13 e 14 de junho, em Porto da Barra, Salvador (BA).

O evento foi uma realização da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), por intermédio da Coordenação Estadual de Políticas de Juventude (Cojuve), e do Conselho Estadual de Juventude (Cejuve), em parceria com outras secretarias que integram o comitê gestor do programa.

Para o coordenador estadual de Políticas de Juventude (Cojuve), Vladimir Costa, o Governo do Estado tem se caracterizado pela gestão democrática. “Temos uma marca disso quando o governo convoca a juventude da Bahia, representada pelo Conselho Estadual de Juventude, para fazer uma avaliação do programa Trilha. Esperamos, com a contribuição dos jovens, que a gente consiga ampliar as ações do programa, identificar os possíveis gargalos e solucioná-los para as próximas execuções”.

Geovan Braz,  da Articulação Nacional
Juventude Viva fala sobre o Plano
O programa estadual Trilha foi lançado em 2008 e envolve ações integradas de trabalho, agricultura, desenvolvimento social e educação. Fruto da parceria entre a Secretaria de Cultura, a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte e a Coordenação de Juventude da Secretaria de Relações Institucionais do Governo do Estado da Bahia, o programa atende aos municípios de Salvador, de Valença, de Jequié, de Vitória da Conquista, de Porto Seguro, de Itabuna e de Ilhéus.

O público é constituído de jovens com idades entre 16 e 29 anos, com ensino médio completo ou cursando e pertencentes à família cadastrada no programa Bolsa Família do governo federal. Na grade, cursos nas áreas de Agente Cultural e Animador Cultural, Culturas Digitais e Mobilização de Redes Sociais, Introdução às Técnicas de Palco, Introdução à Produção Cultural, Costura Cênica, Estamparia de Tecidos – técnicas de silk –scream e design gráfico -, Introdução ao Vídeo, Introdução à Fotografia e Cenotecnia. As aulas são teóricas e práticas.

Veja o trabalho de conclusão do curso criado e produzido pelos alunos sobre o programa Trilha das Artes http://www.youtube.com/watch?v=3-l6N-f3mxY .





Publicado Edital de Pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares

A Chamada, MCTI/CNPq/MS - SCTIE - Decit Nº 07/2013 - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) no Sistema Único de Saúde, está aberta no site do CNPQ, acesse clicando aqui.

Pesquisadores de todo o Brasil com projetos vinculados a produção de conhecimento sobre Práticas Integrativas e Complementares (PICs) podem se inscrever até o dia 22 de julho. A iniciativa tem como objetivo desenvolver e disseminar estudos sobre PICs no Sistema Único de Saúde (SUS).

Serão financiados projetos que abordem custo-efetividade de ações de PICs no SUS; avaliação de serviços de PICs no SUS; e pesquisas clínico-epidemiológicas com enfoque no uso das práticas integrativas no cuidado a pessoas com doenças crônicas não transmissíveis.

O edital foi desenvolvido pela Coordenação Geral de Áreas Técnicas do Departamento de Atenção Básica/SAS, em parceria com o Departamento de Ciência e Tecnologia/SCTIE do Ministério da Saúde e por intermédio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

Manifestação em Niterói: Muito mais que R$ 0,20


Sair do Centro do Rio em direção à Niterói, nesta quarta-feira, 19/06, foi tranquilo. Por volta das 16h, muitos escritórios no Centro encerraram suas atividades para liberar seus funcionários. Para quem foi para Niterói ou São Gonçalo e usou a estação das Barcas, não teve qualquer problema.



Durante a marcha, cartazes indicavam as variadas bandeiras defendidas como: quilombolas, indígenas, LGBT, saúde, remoções por conta da Copa.





Mas também a marcha mostrava que a vida continua, para muitos, dura e marcada pelas restritas oportunidades: alguns vendedores ambulantes com seus isopores de bebidas.



A mobilização em Niterói tinha como intenção era fechar a ponte Rio e Niterói, seguindo da Av. Amaral Peixoto, subindo até a Jansen de Melo e dali seguiriam para a Alameda São Boaventura.


Alguns cartazes denunciavam a desinformação e alienação...ou será que eram a própria expressão destes males.?.


Relativamente tranquila, a mobilização tinha momentos de tensão, por conta de pequenos grupos que insistiam em radicalizar, quebrando, brigando e tentando quebrar estabelecimentos comerciais ou bancas de jornais.

Nas ruas vicinais da Amaral Peixoto, eram vistos policiais do Batalhão de Choque que em muitos momentos eram incitados por jovens que também eram pressionados pelos que estavam no carro de som que não deveriam proceder daquela forma por ser uma  mobilização pacífica.

Enfim. Ao seguirem em direção à Ponte Rio e Niterói, a situação se complexificou: bombas de efeito moral e gás lacrimogênio, enfrentamento físico, correria. Só para se ter uma ideia da vizinhança, nesta região estão localizados o Hospital Antonio Pedro, uma penitenciária, Corpo de Bombeiros, o hipermercado Guanabara, um posto de saúde.

Manifestações no Rio: Muito Mais do que R$ 0,20

Concentração na Candelária, segunda-feira, 17/06/2013
A manifestação na segunda-feira, 17/06/2013, a partir das 18h, saiu da Candelária, seguindo pela Av. Rio Branco até a Cinelândia.







Por volta das 19h30, ao chegarem ao palco das históricas manifestações, os manifestantes se deslocaram pela Rua Araújo Porto Alegre, onde está a sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e seguiram em direção à ALERJ.

De maneira ordeira, estudantes, trabalhadores, gente de todas as idades, grupos LGBT, cada segmento populacional seguiu levando suas falas e palavras de ordem gritando um NÃO para a corrupção, aos aumentos absurdos, à gestão da coisa pública.


Em algum momento, ainda na Av. Rio Branco, um estudante do Colégio Pedro II subiu em uma banca de jornais e foi obrigado a descer debaixo de alertas dos colegas, porque este não fora o combinado, que seria uma manifestação pacífica.
Ao longo desta caminhada, a polícia estava discretamente posicionada em ruas vicinais.

Muitos tapumes cobriam lojas e agências bancárias. Empresas no centro do Rio, assim como alguns em outros bairros, liberaram seus funcionários mais cedo por conta das previstas dificuldades no retorno para casa.

Infelizmente, o radicalismo de poucos trouxe o medo e depredação. Em frente e atrás da ALERJ dois carros foram queimados, lojas depredadas, policiais do Choque foram acuados dentro da ALERJ que teve várias janelas quebradas por pedradas.

Na Praça XV, um homem tentou quebrar e saquear uma banca de jornais e foi afugentado por manifestantes que buscavam evitar situações de conflito.

Cinelândia - Biblioteca Nacional em frente à Câmara Municipal.
Manifestantes entram pela Rua Araújo Porto Alegre e seguem para a ALERJ.
Escadarias do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Os recados estão sendo dados. Até hoje, já são sete dias de manifestações em várias partes do país. As pessoas, o cidadão, a população, a sociedade, todos estão cansados de tantas coisas "erradas".

De qualquer forma, esta mobilização de segunda-feira foi infinitamente mais tranquila do que a da semana passada, quando houve descontrole de quem foi treinado para lidar com manifestações públicas.
Carros queimados em frente à ALERJ, por um pequeno grupo.
O mesmo grupo queimou outro carro na rua atrás do prédio da
Plenária da Alerj e em frente ao prédio dos gabinetes dos parlamentares.